Para acessar esse site você concorda com a nossaPolítica de Privacidade e com os Termos de Uso.
Aceitar
Sapiencia DigitalSapiencia Digital
  • Quem somos
    • Quem somos – Linha Direta
    • Quem somos – Sapiência
  • Revista Linha Direta
  • Notícias
  • Conhecimento
    • Educação
      • Educador
      • Estudante
      • Gestor Educacional
    • Empreendedorismo
    • Inovação
    • Para a vida
  • Sinepe em Ação
    • Sinepe CE
    • Sinepe DF
    • Sinepe ES
    • Sinepe/Sudeste/MG
  • Contato
Lendo: Como a autocrítica sabota os estudos
Compartilhe
Notificação Mais
Aa
Sapiencia DigitalSapiencia Digital
Aa
  • Quem somos
    • Quem somos – Linha Direta
    • Quem somos – Sapiência
  • Revista Linha Direta
  • Notícias
  • Conhecimento
    • Educação
    • Empreendedorismo
    • Inovação
    • Para a vida
  • Sinepe em Ação
    • Sinepe CE
    • Sinepe DF
    • Sinepe ES
    • Sinepe/Sudeste/MG
  • Contato
Siga-nos
  • Contact
  • Blog
  • Complaint
  • Advertise
© 2022 Linha Direta. Todos os direitos reservados
Sapiencia Digital > Blog > Conhecimento > Educação > Estudante > Como a autocrítica sabota os estudos
Estudante

Como a autocrítica sabota os estudos

Renato Alves 3 de novembro de 2022
Compartilhe
6 min de leitura
close up on young attractive and charismatic woman isolated 1
Freepik @wayhomestudio

Durante uma palestra para estudantes de um cursinho preparatório, pedi para que tentassem descrever com uma palavra qual era o maior problema deles relacionado aos estudos. Foi um festival de adjetivos que sugeriam questões tais como hiperatividade, TDAH, falta de foco, distração, memória ruim, dislexia e falta de concentração. Ou seja, pontos que dificultavam manter o foco naquilo que era realmente importante: tirar boas notas e ser aprovado nas provas e exames. O maior dos problemas, entretanto, não foi apontado: a autocrítica.

Autocrítica é um comando mental destrutivo que sabota os estudos, compromete a aprendizagem e pode levar o aluno ao fracasso. Que candidato nunca se sentiu menos preparado que os concorrentes num processo de seleção e, por isso, ficou dizendo coisas ruins a respeito de si mesmo? Quem nunca teve a sensação de que estava sendo fraco, que iria perder a chance da vida de passar naquele concurso, prova ou exame? Quem nunca estudou acima das forças e se viu num estado de estresse, chicoteando a si mesmo e exigindo sempre mais? Qual aluno nunca desmereceu os próprios esforços, criticando a si mesmo o tempo todo, dizendo que não conseguiria ser aprovado?

Todo estudante em algum momento já ouviu a voz tirânica da autocrítica gritando frases de desmotivação e sabotando os planos, especialmente entre os mais jovens, que nem sempre sabem lidar com este problema. Por isso, passar no teste da autocrítica é a primeira prova que um estudante precisa vencer. Às vezes, pode parecer uma coisa boa criticar a si mesmo, mas, em geral, o sentimento associado à autocrítica pode ser extremamente destrutivo e paralisante nos estudos, porque somos sensíveis às críticas quando o assunto é estudar para provas e concursos.

A autocrítica pode nascer de eventos específicos que acontecem em nossas vidas. Por exemplo, certa vez, tive uma aluna em meu curso de memorização que disse detestar matemática. Isso a impedia de memorizar, mesmo com as técnicas que eu ensinava. Ao entrevistá-la, descobri que, na quinta série, sua professora de matemática a havia chamado de burra na frente de todos os outros alunos. Resultado: em todas as vezes que ela tinha que enfrentar as fórmulas e equações, sua mente emitia uma opinião crítica sobre o péssimo desempenho e ela se sabotava.

- Anúncio -
Ad image

A autocrítica reflete as experiências de nossa própria memória. Ela reproduz os dedos que nos foram apontados desde a infância, quando pais, professores e colegas nos diziam frases como: “Você tem que estudar mais para passar”; “Quem não estuda se dá mal na vida”; “Se você não tirar boas notas, não vai arrumar um emprego!”; “Deixa de ser preguiçoso, você precisa se esforçar”.

A autocrítica cria cenários que despertam no estudante sentimentos como ansiedade, preocupação, demanda excessiva e medo de fracassos futuros. Esses estados mentais podem elevar o nível de cortisol e causar falta de concentração, dificuldade de memorizar e também lapsos de memória na hora mais importante para o aluno, a hora da prova.

Quando damos ouvidos à voz da autocrítica, o medo do fracasso e a constante necessidade de aprovação dominam nossa consciência e prejudicam a preparação nos estudos a ponto de, muitas vezes, levar ao desejo de desistir. Quanto dinheiro escolas e universidades perdem todos os anos devido à evasão de alunos? E se parte dessa evasão for reflexo da autocrítica?

O caminho para superar a autocrítica que sabota os estudos pode ser, em primeiro lugar, lançar um olhar de clareza e compaixão sobre a motivação existente por trás de uma crítica, pois nem toda crítica tem o objetivo de nos ferir, mas foi a última forma que a pessoa que nos criticou tinha para nos chamar atenção. Por exemplo, quando um pai critica o desinteresse de um filho pelos estudos, ele pode estar, no fundo, alertando para a falta que a educação pode fazer em seu futuro. É preciso ter clareza e consciência para reconhecer o lado bom da crítica.

Um estudante que sofre devido à autocrítica precisa saber que ela tem um lado positivo, que ela é a expressão de um forte senso de responsabilidade. Ninguém exige tanto de si mesmo quando não tem um propósito bem definido. Nesse contexto, a autocrítica é um bom sinal, porque significa que existe um objetivo no radar, um desejo de vencer e conquistar algo melhor.

Olhando de forma pragmática, a autocrítica é como um técnico de futebol irritado que diz coisas duras para tirar seus jogadores da zona de conforto, fazendo com que deem o melhor de si. Por isso é preciso ter a mente consciente para não transformar o crítico interno num carrasco que fará você desistir de correr atrás dos seus sonhos.

Portanto, quando você estiver estudando, concentre-se no que está fazendo de bom e em seu propósito de vida. Pense nos passos certos que você está dando e deixe de lado os pontos fracos em que você não é tão bom. Na verdade, reserve um tempo para cuidar deles em outro momento.

Você também pode gostar

Três práticas para aproveitar a habilidade dos nativos digitais para engajar os estudantes no aprendizado

O quanto é eficaz “estudar por questões”?

Formação socioemocional e cultura de paz nas escolas é tema de debate promovido por colégios do Grupo Raiz Educação

Programa Viver com Saúde capacita professores da rede estadual para a promoção de saúde mental nas escolas

Palmadas não educam crianças, apenas normatizam violência e traumas

MARCADA: autocrítica, educação, estudantes, estudos, exame, prova

Receba as revistas e as novidades do Portal Sapiência

Fique sempre atualizado! Saiba de todas as novidades e novos conteúdos do nosso portal
[wpforms id="2958"]
Ao se cadastrar você concorda com os nossos Termos de usoe reconhecer as práticas de dados da nossa Política de privacidade. Você pode cancelar o recebimento quando quiser.
Renato Alves 3 de novembro de 2022
Compartilhe esse conteúdo
Facebook Twitter Pinterest Whatsapp Whatsapp LinkedIn Telegram Email Imprimir
Compartilhe
By Renato Alves
Pesquisador cognitivo e autor brasileiro nas áreas de aprendizagem, concentração e memória; com nove livros publicados, dentre eles "O cérebro com foco e disciplina"; "Os 10 hábitos da memorização"; "Faça seu cérebro trabalhar para você". Fundador da Memory Academy

Siga-nos

Facebook Curtir
Instagram Follow
Youtube Assine

Últimas Notícias

How Winbig21 Casino Addresses Player Complaints
Συγκριτική ανάλυση του Vulkan Casino με άλλα καζίνο
Die besten Spiele für hohe Gewinnchancen im Palm Slots Casino
Trust is a key component of firm.
The top adult-cam locations

SIGA-NOS

//

Educação para toda a vida

E-mail para contato
[email protected]
© 2022 Linha Direta. Todos os direitos reservados
Seja bem vindo!

Acesse a sua conta

Registrar Esqueci minha senha...