A taxa de desemprego fechou 2022 em queda de 9,3% , em 2021 o índice bateu a casa dos 13,2%, segundo dados da pesquisa por amostra de domicílios contínua divulgados hoje pelo IBGE, sendo o menor índice desde 2015, onde a taxa de desocupação ficou entre 8,6%.
Ainda com a taxa abaixo da casa dos 10%, são mais de 10 milhões de brasileiros em busca de uma oportunidade profissional. No último trimestre de 2022, a taxa de desemprego atingiu a casa dos 7,9%, uma diferença de 3,2 p p em relação ao primeiro trimestre de 2022.
Em 2022, mais de 6,5 milhões de brasileiros conseguiram conquistar uma vaga ou recolocação no mercado de trabalho. As áreas que contribuíram mais para o recorde no ano foram os setores de serviços, comércio varejista e atacadista, tecnologia, indústria etc. A população ocupada em 2022 chegou a 98 milhões de pessoas.
“Por parte dessas empresas, essa percepção acaba sendo motivada pelo cenário político e econômico, que apresenta projeções positivas de oportunidades de crescimento, refletindo no aumento da confiança das empresas para darem sequência em seus projetos que envolvem contratação de funcionários Não à toa, empresas de todos os setores estão no mais de 160 mil vagas abertas em nossa plataforma”, afirma Tábata Silva, gerente do Empregos.com.br, um dos maiores portais de recolocação profissional do país.
O ritmo do crescimento de vagas sem carteira assinada foi maior que os com carteira assinada no período, a alta foi quase 15%, o que corresponde a 12,9 milhões de trabalhadores sem registro, o maior patamar do estudo. A renda média do trabalhador caiu 1% comparado ao mesmo período, fechando 2022 em R$ 2.700,00. O desafio do país ainda é grande, são 10 milhões de desempregados e o número de pessoas em busca de uma nova oportunidade aumentou 46% em relação a 2014, quando o Brasil tinha o menor número de desocupados.
Outro dado importante é que o país tem mais de 38,79 milhões de trabalhadores informais, que buscam uma oportunidade na área de trabalho de formação e os que trabalham por conta própria ultrapassam a marca de 25,5 milhões de brasileiros.
De acordo com Bruno Rizzato, diretor-geral do Trampolim, o primeiro aplicativo de vagas colaborativas do Brasil, o preenchimento de um currículo com informações mais objetivas, experiências profissionais detalhadas, podem fazer a diferença e ser o ponto de partida para conquistar essas vagas.
“Essa é uma chance para os desempregados voltarem ao mercado de trabalho. Por isso, fazer um currículo sob medida para essas vagas é essencial. No histórico profissional, destaque suas experiências relacionadas às áreas que você está se candidatando. Se é sua primeira vez, fale sobre suas habilidades ligadas principalmente a tecnologia e atendimento ao público”, recomenda Rizzato.