Para acessar esse site você concorda com a nossaPolítica de Privacidade e com os Termos de Uso.
Aceitar
Sapiencia DigitalSapiencia Digital
  • Quem somos
    • Quem somos – Linha Direta
    • Quem somos – Sapiência
  • Revista Linha Direta
  • Notícias
  • Conhecimento
    • Educação
      • Educador
      • Estudante
      • Gestor Educacional
    • Empreendedorismo
    • Inovação
    • Para a vida
  • Sinepe em Ação
    • Sinepe CE
    • Sinepe DF
    • Sinepe ES
    • Sinepe/Sudeste/MG
  • Contato
Lendo: O protagonismo da Universidade de Stanford, no Vale do Silício
Compartilhe
Notificação Mais
Aa
Sapiencia DigitalSapiencia Digital
Aa
  • Quem somos
    • Quem somos – Linha Direta
    • Quem somos – Sapiência
  • Revista Linha Direta
  • Notícias
  • Conhecimento
    • Educação
    • Empreendedorismo
    • Inovação
    • Para a vida
  • Sinepe em Ação
    • Sinepe CE
    • Sinepe DF
    • Sinepe ES
    • Sinepe/Sudeste/MG
  • Contato
Siga-nos
  • Contact
  • Blog
  • Complaint
  • Advertise
© 2022 Linha Direta. Todos os direitos reservados
Sapiencia Digital > Blog > Conhecimento > Educação > Estudante > O protagonismo da Universidade de Stanford, no Vale do Silício
Estudante

O protagonismo da Universidade de Stanford, no Vale do Silício

Um marco histórico desse protagonismo da Universidade de Stanford sobre o Vale do Silício foi a fundação da HP, em 1939

Jacir Venturi 27 de junho de 2022
Compartilhe
5 min de leitura
574

A Universidade de Stanford iniciou as atividades letivas em 1891, em um legado do casal Leland e Jane Stanford à memória de seu filho único, que falecera com apenas 15 anos, de febre tifoide, quando passavam férias em Florença, na Itália. Leland Stanford, empresário, senador e governador da Califórnia, dedicou a essa empreitada parte de sua fortuna, adquirida como um dos big four construtores de ferrovias dos EUA, inclusive parte da fazenda onde residia o casal, em Palo Alto, hoje com área de 3.310 ha.

A concepção da universidade mereceu um planejamento meticuloso de cinco anos e a participação de um dos mais conceituados arquitetos do país, que assina também o projeto do Central Park de Nova Iorque. À época, na região escolhida, predominava a exploração de minas de ouro, e a Califórnia como um todo era tida como terra inóspita, de caipiras.

Nesse ecossistema tão pouco promissor e fruto dos anseios de genitores que enfrentam, com galhardia, a mais intensa tragédia humana – a perda de um filho –, nasce uma universidade com DNA inovador. Até então, o acesso das moças ao Ensino Superior era quase nulo, enquanto Stanford, desde o primeiro ano, disponibiliza as vagas para jovens de ambos os gêneros. A maioria absoluta das universidades era vinculada a credos religiosos, mas Stanford nasce laica. Por iniciativa de Jane, constroem- se alojamentos para estudantes e professores dentro do campus, algo inédito para a época.

Ademais, tamanho foi o zelo em contratar bons docentes e em projetar um campus faustoso que choveram estocadas – dizia-se que renomados catedráticos iriam ensinar para as belas paredes. Os fatos, para o nosso gáudio, chicotearam os críticos: 555 alunos matriculados no primeiro ano de funcionamento.

- Anúncio -
Ad image

Apenas dois anos após concretizado o sonho, Leland veio a falecer, e a viúva doou quase toda a fortuna remanescente à Universidade, na época US$ 11 milhões, quantia cuja aparência nominal não representa adequadamente a expressiva cifra em valores correntes: mais de US$ 320 milhões.

Dessa academia emerge uma megaempresa com orçamento anual de US$ 7,3 bilhões, detentora de hospitais, pesquisas, patentes e ações de empresas ali incubadas ou aceleradas, sendo o ensino responsável por apenas 15% a 18% da sua renda bruta

Jacir Venturi

Dessa academia emerge uma megaempresa com orçamento anual de US$ 7,3 bilhões, detentora de hospitais, pesquisas, patentes e ações de empresas ali incubadas ou aceleradas, sendo o ensino responsável por apenas 15% a 18% da sua renda bruta. As doações são igualmente significativas: US$ 1,13 bilhão/ano, com 76 mil doadores cadastrados, em uma cultura muito intensa lá, quase nula cá. Alunos matriculados perfazem um total de 16.430, mais da metade em programas de especialização, mestrado e doutorado, cuja anuidade média é de US$ 69 mil.

Contíguo geograficamente a Stanford e longe de qualquer coincidência, o Vale do Silício é reconhecido como a Meca da Tecnologia. Em meio à diversidade de origens – 40% das pessoas que ali trabalham são estrangeiras de nascimento –, há uma atmosfera de bits e bytes que, paradoxalmente, também desperta valores humanos, como competências socioemocionais, trabalho em equipe, comunicação interpessoal, transparência etc.

Um marco histórico desse protagonismo da Universidade de Stanford sobre o Vale do Silício foi a fundação da HP, em 1939, pelos estudantes Hewlett e Packard, inicialmente uma pequena empresa de componentes eletrônicos. Desde então, nasceram nessa região nada menos que Cisco, eBay, Google, Instagram, LinkedIn, Netflix, Nike, Nvidia, Sun Microsystems, Tesla, Yahoo. Ademais, é a instituição de ensino que detém o maior número de prêmios Nobel em todo o planeta.

Destarte, como fruto da persistente prática de uma tríplice hélice – universidade, empresa e governo – na propulsão da inovação e resolução de problemas, estima-se que 39.900 empreendimentos criados por alunos e egressos geram uma receita anual de US$ 2,02 trilhões, equivalente ao PIB brasileiro.

O que torna ainda mais estimulante o magnífico e bem conservado campus, ornamentado por dezenas de esculturas de Auguste Rodin, são as bicicletas. Sempre aceleradas (são 13 mil delas, sendo os carros proibidos), deslocam- se para as bibliotecas, cantinas, alojamentos ou de um bloco para outro. Naquela tarde ensolarada de primavera, maravilhados em visita a Stanford, testemunhamos cenas prosaicas nesse templo do saber – rapazes e moças de calções pedalando suas bikes, alegremente, e se galanteando. Mas atenção, nefelibatas: há casos de atropelamentos, suprema inglória para um turista ou um stanfordista.

Você também pode gostar

Três práticas para aproveitar a habilidade dos nativos digitais para engajar os estudantes no aprendizado

O quanto é eficaz “estudar por questões”?

Formação socioemocional e cultura de paz nas escolas é tema de debate promovido por colégios do Grupo Raiz Educação

Programa Viver com Saúde capacita professores da rede estadual para a promoção de saúde mental nas escolas

Palmadas não educam crianças, apenas normatizam violência e traumas

MARCADA: educação, ensino superior, inovação, na sala de aula, protagonismo, stanford, universidade de stanford, vale do silício

Receba as revistas e as novidades do Portal Sapiência

Fique sempre atualizado! Saiba de todas as novidades e novos conteúdos do nosso portal
[wpforms id="2958"]
Ao se cadastrar você concorda com os nossos Termos de usoe reconhecer as práticas de dados da nossa Política de privacidade. Você pode cancelar o recebimento quando quiser.
Jacir Venturi 27 de junho de 2022
Compartilhe esse conteúdo
Facebook Twitter Pinterest Whatsapp Whatsapp LinkedIn Telegram Email Imprimir
Compartilhe

Siga-nos

Facebook Curtir
Instagram Follow
Youtube Assine

Últimas Notícias

Dating in various nations
Dating a Over-50 Male
How to Break Free From Overseas Long distance relationships
What are the Best Sit Child Cams?
When Dating Somebody Worldwide, How Should You Proceed with caution?

SIGA-NOS

//

Educação para toda a vida

E-mail para contato
[email protected]
© 2022 Linha Direta. Todos os direitos reservados
Seja bem vindo!

Acesse a sua conta

Registrar Esqueci minha senha...