Incentivar o desenvolvimento de atividades científicas em escolas públicas e promover o engajamento de estudantes e da comunidade escolar com a ciência e suas aplicações na educação e na vida. Essa é a proposta do Prêmio Ciência para Todos, uma iniciativa da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) e da Fundação Roberto Marinho por meio do Canal Futura, lançado dia 26 de maio, no Boulevard do Parque da Ciência, no Instituto Butantan, em São Paulo, com a presença de estudantes e professores convidados da rede pública de ensino do Estado de São Paulo.
Poderão se inscrever ao Prêmio professores das escolas públicas e estudantes matriculados na rede pública do Estado de São Paulo que se enquadrem em uma das cinco categorias:
- Anos finais do Ensino Fundamental (do 6º ao 9º ano) do Ensino Regular;
- Ensino Médio (da 1ª à 3ª série) do Ensino Regular;
- Ciclo Anos Finais Ensino Fundamental da Educação de Jovens e Adultos (EJA)
- Ciclo do Ensino Médio da Educação de Jovens e Adultos (EJA)
- Ensino Médio (da 1ª à 3ª série) do Ensino Médio Técnico e Profissionalizante
Nessa segunda edição, a premiação irá selecionar e destacar projetos de pesquisa, em qualquer área do conhecimento, que utilizem métodos da ciência para propor soluções de problemas concretos, relacionados aos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas. Todos os inscritos – professores e estudantes – participarão de jornadas formativas em ambiente digital do Canal Futura da Fundação Roberto Marinho, com orientações sobre o desenvolvimento de projetos de pesquisa e produção audiovisual, pelas quais receberão certificação.
Os projetos de pesquisa deverão: 1) identificar um problema concreto na comunidade, 2) formular hipóteses 3) revisar a literatura e 4) apresentar propostas de intervenção, antes de apresentar soluções, informar seus resultados e conclusões em formato de vídeo. A participação no prêmio inclui a entrega do projeto de pesquisa escrito, do relatório da pesquisa e do registro audiovisual em diferentes datas, sendo a última etapa até 30 de setembro.
Avaliação e premiação
A avaliação dos projetos submetidos será realizada em três etapas. Na Etapa 1, após a jornada formativa, serão selecionados 100 projetos; na Etapa 2, serão selecionados os dois finalistas de cada categoria e, na Etapa 3, serão selecionados os 5 premiados de 2023, sendo um por categoria. A cerimônia de premiação será no dia 25 de outubro, em local a ser definido.
Os professores e estudantes premiados em cada uma das categorias terão a oportunidade de visitar um centro de pesquisa apoiado pela FAPESP (inclui transporte, alimentação, mediação pedagógica e kit brinde com bolsa, camisetas e caderno). Os professores das equipes premiadas receberão também um notebook.
Todos os vídeos produzidos pelas equipes premiadas serão exibidos futuramente no YouTube e nas redes sociais do Canal Futura.
Calendário:
Inscrições: De 26 de maio a 26 de junho.
Edital: https://www.futura.org.br/cienciaparatodos/
Formação para escrita de projetos e criação de vídeos: A partir de 26 de maio
Etapa 1 – entrega do projeto de pesquisa escrito: Até 30 de junho de 2023
Divulgação dos projetos selecionados para a etapa 2: 25 de julho de 2023
Etapa 2 – entrega do relatório da pesquisa e registro audiovisual: Até 30 de setembro de 2023
Divulgação dos projetos finalistas nas 5 categorias: 16 de outubro de 2023
Divulgação dos projetos vencedores nas 5 categorias: 21 de outubro de 2023
Evento de premiação: 25 de outubro de 2023
“Não é exagero dizer que a melhoria da educação básica é, isoladamente, a mais importante prioridade do país. Ela requer um esforço permanente e sincronizado de governo, sociedade e academia. Por isso, a FAPESP também desenvolve programas na categoria de políticas públicas, entre as quais está a educação”, reforçou Marco Antonio Zago, presidente da FAPESP ao lançar o prêmio no dia 26 de maio.
“O prêmio Ciência para Todos promove educação científica, o acesso a oportunidades, o engajamento da comunidade escolar com seu próprio protagonismo para que todos se sintam capazes de produzir conhecimento, de conduzir investigações, seguir um método científico, de produzir transformação na sua sala de aula, na sua escola, na sua comunidade. No fim de tudo, a nossa intenção é isso: produzir transformação”, ressaltou João Alegria, secretário-geral da Fundação Roberto Marinho, durante o lançamento.